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História Nossa Homenagem

Professora Maria Delamar Acioli de Souza

Trinta e um anos de dedicação ao magistério, transmitindo seus conhecimentos às gerações de alunos, desempenhando suas funções com humildade, dignidade, lealdade, honestidade e, acima de tudo, AMOR.

25/10/2019 às 20h30 Atualizada em 09/11/2019 às 11h24
Por: Phablo Monteiro
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Foto da Professora Delamar na formatura de 8ª série do filho José Dilson, em dezembro de 1977.
Foto da Professora Delamar na formatura de 8ª série do filho José Dilson, em dezembro de 1977.

Maria Delamar Acioli de Souza nasceu em Viçosa (AL), em 02 de abril de 1924. De família humilde e poucos recursos. Seu pai, Manoel Silva, faleceu dois anos após seu nascimento. Sua mãe, Adélia Acioli Silva, “engomadeira” de roupas (com ferro de engomar a brasa) foi a responsável por sua educação. A professora estudou em sua cidade natal, Viçosa, em escola pública, onde apesar de todas as dificuldades conseguiu se formar e ser aprovada no concurso para o Magistério Estadual, aos 18 anos.

Iniciou sua carreira no ano de 1942, na mesma cidade, transferiu-se para a cidade de União dos Palmares, onde lecionou em escolas da zona rural. Em 1946, transferiu-se para Atalaia, onde se fixou definitivamente, tornando-se ATALAIENSE por adoção e coração. Ali, foi Professora e Diretora do Grupo Escolar Floriano Peixoto, onde também se aposentou em 1973, após trinta e um anos de dedicação ao magistério, transmitindo seus conhecimentos às gerações de alunos, desempenhando suas funções com humildade, dignidade, lealdade, honestidade e, acima de tudo, AMOR. 

Incansável e apaixonada pela educação, após sua aposentadoria fundou a Escola de Datilografia Nossa Senhora da Conceição, que funcionou até a sua morte.

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Casou-se em abril de 1958, com o industriário José Braga de Souza, viúvo e pai de cinco filhos, destes, três foram criados por ela: Marlúco Braga, Maria Mirian Braga e José Braga Filho. Dessa união nasceram 03 filhos, Maria Dilma, José Dilson e Maria do Perpétuo Socorro.

Já com a saúde debilitada, faleceu em 28 de março de 1978, aos 54 anos, vítima de depressão, devido a um golpe fortíssimo com a morte prematura de sua filha caçula Socorro, dois meses antes.

Foi uma mãe maravilhosa. Mulher amiga, humana, solidária, bondosa, conselheira e estimada na sociedade atalaiense. “Mamãe foi uma pessoa amiga, apesar de sua aparência frágil, era forte e íntegra. Ensinou-nos a humildade, educação, lealdade, honestidade e amor ao próximo”, destaca sua filha Dilma Acioli.

“A minha doce e amada Professora Delamar: tenho um coração eternamente agradecido, pela sua forma carinhosa de amar. Em especial a mim, que dedicou muitos momentos de ternura e amor a uma criança um tanto “sozinha”, que conseguiu encher de felicidade com seu jeito meigo, e transmitia toda grandeza de sua alma recheada de luz. A você minha professora; agradecer é pouco, diante do tanto que você me deu, e ensinou. E lhe amo até hoje... E tenho certeza que você brilha no céu. Um abraço gostoso que, chegará até você através do infinito... Sua aluna”, comenta sua ex-aluna Amália Miranda.

“Sou muito grata a Deus por ter tido dona Delamar como minha Professora e Diretora, na época em que estudei no Grupo escolar Floriano Peixoto. Com sua meiguice, conquistou todos os seus alunos e funcionários da escola. Uma Mestra que se dedicava inteiramente aos alunos. Era de uma generosidade extraordinária, mesmo com suas preocupações. Mas na sala de aula o seu trabalho era excelente e dinâmico. Até hoje tenho boas recordações de dona Delamar. Creio que ela está em um lugar santo, na presença do Senhor”, destaca sua ex-aluna Genedi Correia de Lima.

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