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Economia Copervales

Copervales espera crescimento de 50% na safra 18/19

Fonte: Jornal de Alagoas.

07/02/2019 às 13h37 Atualizada em 27/02/2019 às 15h09
Por: Phablo Monteiro Fonte: Jornal de Alagoas - www.jornaldealagoas.com.br
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Prestes a encerrar a safra 18/19, a Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale de Satuba (Copervales) estima uma safra quase 50% maior que a registrada no ciclo passado, moendo aproximadamente 800 mil toneladas de cana.

“O balanço desta safra é positivo. Tivemos um ano agrícola excelente. Devemos ter um aumento de 48% em relação a safra anterior. Estes números são o reflexo no incremento feito no plantio de cana no ano de 2017. Plantamos 3.300 hectares o que gerou esse aumento de quase 50% na moagem”, afirmou Túlio Tenório, presidente da Copervales, cooperativa responsável pela administração da usina Uruba, localizada no município de Atalaia.

De acordo com ele, a continuidade do processo de crescimento da quantidade de cana que deverá ser esmagada no próximo ciclo da cana, dependerá dos índices pluviométricos esperados para os próximos meses do ano.

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“Este crescimento, vai depender de uma boa quantidade de chuvas até setembro e que elas sejam bem distribuídas. Com isso, poderemos chegar as 900 mil toneladas. Tivemos um verão bom, onde não houve problema de seca e nem de perda de socaria”, declarou Tenório.

Segundo ele, apesar dos números positivos registrados pela Uruba, as dificuldades ainda existem e esbarram principalmente na escassez de crédito voltado para o setor sucroenergético.

“É preciso que o governo – Estado e União – reveja essa questão, olhando para o nosso setor. Aqui em Alagoas, por exemplo, a região da zona da mata depende muito do setor canavieiro por gerar emprego. O governo precisa estar atento nesta atividade, buscando formas de injetar recursos - com menos burocracia - para ajudar a recuperar as nossas safras. Este ano, o Estado deve chegar as 16 milhões de toneladas de cana processadas. Mas, por conta do clima. É preciso recursos para incrementar as áreas de renovação do canavial que está muito velho não só em Alagoas, mas em todo o Nordeste”, destacou Tenório.

Desde que foi arredada pela Copervales, na safra 15/16 a Uruba moeu 470 mil toneladas de cana; no ciclo 16/17 foram 670 mil toneladas; na moagem 17/18 - devido a estiagem registrada em Alagoas - foram 530 mil toneladas e neste ciclo atual deve chegar as 800 mil toneladas.

Túlio Tenório afirmou ainda que outo fator importante neste ciclo da cana foi o decreto do Governo do Estado que alterou a legislação tributária, equalizando a carga de Alagoas com a de outros Estados.

“Na safra passada, não produzimos açúcar cristal. Mas esse decreto incentivou o produtor alagoano a investir. Alagoas sempre produziu e vendia para o açúcar para o mercado interno e para Estados vizinhos. O que ocorria nos últimos anos era que estamos recebendo açúcar de outras regiões do país, a exemplo de São Paulo. O Estado estava sem ter condições de comercializar o cristal produzido aqui. Com esse decreto, pelo menos, houve a equiparação com demais Estados do Nordeste”, finalizou o presidente da Copervales.

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