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Cidade CPI do MST

CPI do MST visita assentamentos nas terras da antiga Usina Ouricuri

A comitiva afirma que teve acesso a documentos que comprovam que o Estado tem financiado o MST.

12/08/2023 às 12h38 Atualizada em 27/08/2023 às 09h47
Por: Phablo Monteiro Fonte: Fonte: Gazeta de Alagoas
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Débora Nunes, integrante do movimento, destacou a importância do papel da reforma agrária no país e apontou a criação da CPI como uma forma de criminalizar o Movimento Sem Terra.
Débora Nunes, integrante do movimento, destacou a importância do papel da reforma agrária no país e apontou a criação da CPI como uma forma de criminalizar o Movimento Sem Terra.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST esteve no município de Atalaia nesta última sexta-feira (11), onde visitou assentamentos do movimento, localizados em terras da antiga usina Ouricuri. 

O pedido foi de autoria do deputado Federal Fábio Costa (PP-AL), que pautou a necessidade de visitar os assentamentos no Distrito Ouricuri, passando pelos Assentamentos Milton Santos, Jaelson Melquíades e Chico do Sindicato, respectivamente Assentamentos Ouricuri I, II e III. Também visitaram o  Acampamento São José.

Estiveram presentes os seguintes membros da CPI do MST: deputados Delegado Fábio Costa (PP-AL), Paulão (PT-AL), Luciano Zucco (Republicanos-RS), Ricardo Salles (PL-SP), João Daniel (PT-SE) e Valmir Assunção (PT-BA).

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O objetivo da comissão é investigar denúncias de irregularidades no processo de reforma agrária no estado e apurar possíveis crimes praticados por líderes do movimento. A comitiva afirma que teve acesso a documentos que comprovam que o Estado tem financiado o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

“Nós recebemos algumas informações importantes da relação existente entre organização do Movimento Sem Terra e o patrocínio através de verbas públicas indevidamente destinadas a essas ações. Há uma gama de itens que nós queremos verificar", disse o presidente da comissão, tenente- coronel Zucco (Republicanos-RS), em entrevista a Gazeta de Alagoas.

Em vídeo divulgado pela coordenação do MST, Débora Nunes, integrante do movimento, destacou a importância do papel da reforma agrária no país e apontou a criação da CPI como uma forma de criminalizar o Movimento Sem Terra.

"Essa CPI tem como único objetivo criminalizar o movimento e acuar o Governo Federal para que não avance na pauta da reforma agrária. Nossa expectativa em relação a essa diligência é poder apresentar e debater com os deputados o papel da reforma agrária no Brasil e apresentar a eles todas as nossas dificuldades. Mostrar o potencial que a reforma agrária tem no enfrentamento à fome e à miséria", disse.

* Com informações da TV Gazeta de Alagoas.

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