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Artigo I A alegria de envelhecer com dignidade. Por: Prof. Ezio Lima

Ezio Lima do Nascimento é professor doutor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

18/09/2021 às 11h39 Atualizada em 20/09/2021 às 07h47
Por: Phablo Monteiro
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A alegria de envelhecer com dignidade. Por: Prof. Ezio Lima.
A alegria de envelhecer com dignidade. Por: Prof. Ezio Lima.

A vida não é questão do quão longe se pode ir, o quão alto se pode pular, ou quanto peso se pode carregar.  A vida é questão de experiência, amizade, família, e as memórias do que vivenciamos. Por que é que  tantas pessoas têm medo da velhice, quando os anos na verdade só nos enriquece. Isso, para mim, é um lembrete de que não importa  quantos anos eu tenho, o importante é ser eu mesmo. Cogito ego sum.

Meu corpo já não é jovem como antes, mas isso não significa que eu trocaria meus amigos, minha maravilhosa vida, as coisas que eu vi e vivi ou as lições que aprendi, por alguns cabelos brancos a menos ou uma barriguinha menor.

Eu vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes que  pudessem compreender a liberdade que vem com o envelhecer.

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Eu fui abençoado com anos ( já cheguei aos 80)  o suficiente para meu cabelo ficar branco e para as risadas da minha juventude tornarem-se rugas em meu rosto.

Muitos não têm essa oportunidade.

Eu tenho sorte. Já sou até bisavô.

Sim, eu gosto de estar velho.

Eu sou livre e amo a pessoa que vejo

no espelho todas as manhãs.

Saber envelhecer é uma arte. Como dizia VERLAINE ( poeta francês): “A grande arte de ser feliz reside na grande arte de saber viver”.

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