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Artigo I Atalaia: para onde caminhamos? Por: Professor Ézio Lima

“Está na hora de pensar o que queremos para o futuro”.

20/08/2021 às 18h56 Atualizada em 26/08/2021 às 16h41
Por: Phablo Monteiro Fonte: Fotos: Alberto Vicente
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Foto: Alberto Vicente.
Foto: Alberto Vicente.

A busca de um canal para dialogar e discutir com a sociedade temas que digam respeito à cidadania e à atualidade, se faz necessária. A posição em que nos encontramos e para onde nos dirigimos como cidade, sob os pontos de vista político, social e econômico, a aviltante violência, o nosso futuro, são questões importantes a serem debatidas e respondidas.

Fomentar, procurar, promover e buscar o debate, o contraditório, centrar as ações no atual cenário. A globalização tem nos dado como resultados avanços, crises e retrocessos. Além da crise econômica e política, o que nos tem atingido de cheio, no corpo e na alma tem sido à violência e as drogas, invadindo nossas praças e ruas, ocupando espaços, nos expondo as vísceras, nos debilitando, nos apresentando uma perversa realidade, nos colocando em sombrio cenário, que anteriormente era de paz e tranquilidade.

A Atalaia de outrora tinha uma sociedade atuante, bem definida pelo seu patamar cultural, econômico e social. Há que se realçar a entrega e a dedicação de homens e mulheres desta terra às nossas causas, fossem elas em que campos acontecessem, pois estava ali presente a sociedade: juiz, promotor, padre, delegado, prefeito, vereadores e a sociedade civil...

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Hoje vivenciamos males e dores que nos sufocam, a ausência atrevida dos que constitucionalmente têm como papel principal a nossa defesa. O exercício da função pública exige entrega, dedicação e doação. Não se deve fazer da crítica uma ação, acreditamos que não é hora de buscar culpas e culpados, nem no passado recente muito menos na atualidade.

O caminho a ser seguido é longo, o pensar deve ser coletivo, o diálogo deve ser aberto e franco, a busca da unidade uma meta, não é momento para a fraticida divisão.

A juventude está ávida por bons exemplos, carente de meios e ferramentas que a leve a realização de seus sonhos, e é nela que reside a nossa esperança... 

É chegada a vez da união de princípios, de bons propósitos e de boas ações.

A fé, a certeza e a crença que nos invadem são maiores que qualquer outro sentimento menor. O nosso povo é bravo, tem em nossa história lutas e conquistas, nos ancestrais o espelho e a fonte de inspiração necessária para a saída da purgante situação. Reagir, movimentar-se, alçar voo, transformar a dura realidade com a impreterível participação de todos os segmentos da nossa sociedade.

Política não se faz com ódio, pois não é função hepática. É filha da consciência, irmã do caráter, hóspede do coração, eventualmente, pode ser açoitada pela mesma cólera com que Jesus Cristo, o político da Paz e da Justiça, expulsou os vendilhões do Templo. Nunca com a raiva dos invejosos, maledicentes, frustrados ou ressentidos. Sejamos fiéis ao evangelho de Santo Agostinho: ódio ao pecado, amor ao pecador. Quem não se interessa pela política, não se interessa pela vida.

Andamos sedentos e carentes de ver e sentir a paz de volta à nossa terra. Quando criança era comum e muito bom receber um abraço verdadeiro, sentimento puro desprovido de maldades.

A lembrança como companheira, a saudade como patrimônio de tudo de bom que vivemos.

Hoje diante de amarga realidade de seus 256 anos há que se buscar luz, força, equilíbrio e reação para enfrentar as árduas lutas, batalhas e desafios impostos à sociedade e, que deve ter como inicio um gesto simbólico. E ele deve ser uma atitude de todos nós.

Um abraço em Atalaia...

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