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Aloísio Chulapa, de campeão mundial a Rei do “Danone”

O atalaiense campeão mundial pelo São Paulo, ex-atacante Aloísio Chulapa tem admiradores em todos os cantos do Brasil.

08/10/2020 às 10h24 Atualizada em 19/10/2020 às 17h11
Por: Phablo Monteiro Fonte: Matheus Expedito - Site Torcedores.com
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Exemplo de carisma e superação, Aloísio é o grande ídolo do esporte em Atalaia.
Exemplo de carisma e superação, Aloísio é o grande ídolo do esporte em Atalaia.

O futebol brasileiro sempre teve várias personalidades memoráveis em décadas de existência, seja com jogadores habilidosos, goleadores ou raçudos. Também há espaço nessa vasta história para os futebolistas folclóricos, aqueles que deixaram saudade pelo jeito de se comportar dentro e fora de campo, principalmente os que são simpáticos.

Esse é o caso de Aloísio José da Silva, o Aloísio Chulapa, um dos jogadores mais adorados por todos torcedores tupiniquins, sem distinção de clubes. A adoração fica maior para as torcidas do Goiás, Athlético Paranaense e São Paulo, times por onde o ex-atacante fez sucesso na década passada.

Apesar de seu enorme carisma, é importante ressaltar que ele sempre teve uma qualidade acima da média, além de uma raça que empurrava o restante dos companheiros.

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Relembre um pouco da história de Aloísio

Natural de Atalaia, Alagoas, Aloísio iniciou sua trajetória dentro do futebol pelo CRB, time que deu as primeiras oportunidades como profissional ao então prodígio de 19 anos. Permaneceu por três meses no time principal do clube nordestino, quando recebeu o desafio de jogar pelo clube de maior torcida do país: o Flamengo.

A pouca experiência prejudicou o jogador, que acabou integrado nas categorias de base do rubro-negro. Foi nesse período que começou algumas de suas amizades mais marcantes no mundo da bola, como por exemplo, o Adriano Imperador, com quem dividiu moradia, no Morro da Viúva, por um curto período.

Do Flamengo saiu para jogar no Guarani, de Campinas, onde permaneceu por um ano. Passou despercebido na equipe do interior de São Paulo, sem conseguir uma sequência entre os titulares do Bugre.

Mas em 1997 encontrou sua primeira paixão: o Goiás. No time esmeraldino foi campeão goiano por três temporadas consecutivas. Suas boas atuações renderam ótimos frutos, sendo disputado por clubes no Brasil e Europa.

Após três anos no Centro-Oeste, foi transferido para o Saint-Etienne, o maior campeão nacional da França. Por lá formou dupla com Alex Dias – que mais tarde também voltaria a jogar junto pelo São Paulo. Apesar das boas atuações na primeira temporada, ele não conseguiu o mesmo ritmo em seu segundo ano em terras francesas. O time acabou rebaixado à segunda divisão nacional.

Na temporada seguinte foi contratado pelo Paris Saint-Germain, onde conseguiu desempenhar um bom futebol. O clube da capital abrigava vários brasileiros em seu elenco: Ronaldinho Gaúcho, André Luiz, Paulo César e o próprio Alex Dias – foi contratado junto ao Chulapa, mas ficou apenas um ano no time.

Foi negociado após dois anos, com o Rubin Kazan, da Rússia. A experiência não foi boa e acabou negociado com o Athlético Paranaense poucos meses mais tarde, no começo de 2006. Pelo clube sulista conseguiu o vice-campeonato da Copa Libertadores da América, perdendo para o São Paulo na grande decisão.

Quis o destino que seu próximo clube fosse o próprio Tricolor Paulista, que o contratou no mesmo ano para disputar o Mundial de Clubes da FIFA. A aposta são-paulina deu muito certo e ele acabou diretamente do gol que deu o título ao São Paulo. Foi ele o autor da bela assistência de trivela para o gol do volante Mineiro, contra o Liverpool.

Permaneceu por três temporadas no Morumbi, sendo tricampeão brasileiro na histórica equipe de Muricy Ramalho. Suas maiores contribuições foram em 2006 e 2007, quando foi titular absoluto no time. Por outro lado, em 2008 foi prejudicado por algumas lesões e pouco participou da campanha do terceiro título.

Após sair do São Paulo, Aloísio nunca mais conseguiu as boas atuações que antes tivera. Mas ainda deu tempo de retornar ao clube que o revelou para o futebol, o CRB – onde jogou em 2011 e 2012. Se aposentou em 2017, após atuar pelo Nova Conquista, da cidade de Santa Fé do Araguaia, no Tocantins.

A sua despedida dos gramados aconteceu em sua amada cidade de Atalaia, em um jogo no Estádio O Luizão, que contou com a participação de familiares, amigos e muitos campeões mundiais pelo São Paulo.

Sensação na internet

Como foi dito anteriormente, o ex-jogador é um dos poucos adorados por mais de uma torcida no Brasil. Seu grande carisma proporcionou muito conteúdo às páginas humorísticas de Facebook, Instagram e Twitter. Um dos percussores do termo, Aloísio se tornou o “Rei do Danone”, em alusão à cerveja. A popularização da gíria rendeu frutos financeiros ao ídolo são-paulino.

Ele também agitou ao participar do programa Power Couple Brasil, com a esposa Luisa Albuquerque. Na edição de 2018, apresentado pelo falecido Augusto Liberato, foi eliminado ainda na primeira semana e rendeu muitos memes nas redes sociais.

 

Família e homenagem a Rogério Ceni

Aloísio é pai de quatro filhos, os mais velhos são: Ana Luiza, Aloísio Romário e Eloise. A grande surpresa vai para o caçula, que nasceu em abril de 2019. O nome da criança é Rogério Ceni, em homenagem ao grande ídolo do São Paulo Futebol Clube, com quem Chulapa atuou pelo Tricolor Paulista.

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